domingo, 31 de maio de 2015

A primeira ida à Serra de Sintra


Pela primeira vez desde que me tinha iniciado nas pedaladas, chateei o meu Pai e o meu cunhado para darmos uma pedalada no ambiente que mais me atrai!
Andar por Cascais e Lisboa foram as forças de circunstância e são interessantes... Mas andar fora de estrada é que realmente me atrai. Como já tinha as condições necessárias para o efeito, combinamos ir bem cedo.

O ponto de encontro foi às 8:00 em minha casa de onde seguimos a pedalar até à serra. Até lá, o caminho é maioritariamente a subir, apenas com uma descida de quase 2km para o vale do pisão.
As subidas, longas e sempre com piso irregular, custam a fazer mas notei algo interessante. Habituado a fazer voltas por Lisboa sozinho, vi a diferença de ir com mais pessoas. Tudo se torna mais fácil, puxamos uns pelos outros e o tempo passa a voar!
Em altura alguma estávamos a avançar com pressas. Fizemos a uma velocidade lenta mas confortável para todos.

A parte final é a melhor... Depois de tanto subir, tínhamos de acabar por descer... E em "offroad mode", a adrenalina sobe ao máximo! Descidas rápidas, o pó no ar da nossa passagem, o ir sempre em pé pelos buracos que apanhamos, a atenção constante para noa mantermos em cima da bike, a tensão nos músculos, o vento na cara... Lindo!

O percurso final foi este:

Algumas fotos dos locais por onde passei:







O mais interessante desta volta, para além do passeio em si, foi o facto dos restantes terem adorado a experiência. Acredito que em breve se vá repetir o tipo de volta, passando por novos trilhos e aumentando a exigência do percurso.

Stats de Abril

Segundo mês a pedalar... Por entre planeamento do casamento e alguns dias fora do escritório, os resultados foram inferiores ao que esperava... Melhorei em relação ao mês anterior mas não tanto quanto queria... Mas acumula qualquer coisa para os totais!

Mês anterior
Tempo: 4h24m
Distância: 68,2 Km
Ganho de altitude: 455m
Número de voltas: 15


Abril 2015
Tempo: 5h03m
Distância: 87,7 Km
Ganho de altitude: 470m
Número de voltas: 15


Acumulado 2015:
Tempo: 9h27m
Distância: 155,9 Km
Ganho de altitude: 925m
Número de voltas: 30

Versão 0.2 completa!

Depois de ir recebendo as minhas encomendas do E-Bay a conta gotas, lá as juntei todas e tirei uma tarde de Sábado para as montar...
Relembrando como ela estava "de origem":


Como ficou no final:

Alguns detalhes e adaptações:

 Porta-bagagens - Quando o comprei, nunca me ocorreu que não pudesse ser compatível. E no fundo até é, tirando o facto de ter travões de disco. para que "coubesse" tive de cortar um pouco do ferro da armação (cerca de 5cm). Sinceramente, não compreendo o porquê da continuação do ferro após a solda.




Guarda-lamas frontal - Depois de umas quantas voltas, principalmente fora de estrada, reparei que os meus pés tocavam no limite inferior... Uma das vezes, numa curva mais apertada, chegou mesmo a sair. Como apenas possui um ponto de apoio e que é de encaixe, tinha de o prender melhor.
Como existe a possibilidade de a ter de transportar no carro, tinha de ser uma fixação que desse para tirar, sem o uso de ferramentas.
Solução: Furar o apoio metálico, furar o guarda-lamas na posição final, usar um parafuso e uma porca de orelhas para fácil remoção.


Guarda-lamas traseiro - Por ficar por baixo do porta-bagagens, com a trepidação da estrada, passeios ou fora de estrada, o bater do guarda-lamas na estrutura do porta bagagens tornava-se horrivelmente irritante...
Solução: Como o modelo que comprei tinha um suporte para as luzes da Decathlon, decidi usa-lo como forma de fixação:

Fiz uma pequena chapa em alumínio com as dimensões do encaixe e com o comprimento necessário para chegar à mola do porta-bagagens. Dobrei-a na ponta para evitar que saia do sitio:


Sistema montado:



E ficam mais algumas fotos de detalhes:




Mercado de Vinhos Cascais 2015 - O meu primeiro evento de provas


Embora me considere um apreciador de vinhos, até ao momento, nunca tinha ido a um evento onde tivesse a possibilidade de andar de "barraquinha em barraquinha" a provar vinhos.
A acompanhar-me, tinha o meu grande amigo e especialista de vinhos M.S. que me introduziu às técnicas de prova e com quem pude partilhar opiniões.
Curiosamente, no final do evento, o balanço de garrafas pendia mais para o meu lado do que do dele.

Então quais foram as minhas aquisições? Abaixo cada uma delas em detalhe:



Senhor D'Adraga


Região: Lisboa
Ano: 2013
Tipo: Tinto
Castas: Desconhecidas
Preço: 4,50€

Comentários:
Foi a primeira aquisição do dia. Curiosamente já conhecia o vinho e tive para o comprar ha cerca dois meses. Encontrei-o à venda no Aldi a um preço superior do que o consegui adquirir hoje. Na altura tive medo de arriscar mas fiquei bastante curioso por ser um vinho da "minha área". A quinta é em Colares e nunca tinha experimentado um vinho dessa zona.



Quinta das Pereirinhas Superior


Região: Minho
Ano: 2014
Tipo: Verde
Castas: Alvarinho
Preço: 7,00€

Comentários:
Único vinho verde adquirido.












Quinta da Caldeirinha - Estorninho

Região: Beiras
Ano: 2011
Tipo: Tinto
Castas: Rufete, Mourisco, Alicante Bouschet, Aragonez, Syrah, Cabernet Sauvignon e Touriga Nacional
Preço: 6,00€

Comentários:
Estive bastante tempo à conversa com a vendedora que me explicou que a quinta que produz estes vinhos, trata-se de um negócio familiar de um casal que certo dia decidiu largar a vida da cidade, mudar-se para as beiras e começar a produzir vinho. Trata-se de uma quinta que apenas produz vinhos biológicos.
Nota muito positiva para o "Três Castas" da mesma quinta que embora não o tenha comprado, também é muito interessante (mas mais caro).


Arundel Young

Região: Alentejo
Ano: 2012
Tipo: Tinto
Castas: Syrah, Tempranillo, Alicante Bouchet e Trincadeira
Preço: 4,50€

Comentários:
Comprei duas garrafas. Não por ser o mais genial ou o que mais gostei mas sim porque é ideal para um almoço que iria ter no dia a seguir com a minha família :)
Para além deste, no mesmo stand adquiri o vinho seguinte.

Joaquim Amaral

Região: Setúbal
Ano: 2012
Tipo: Moscatel de Setúbal
Castas: Moscatel de Setúbal
Preço: 14,00€

Comentários:
Moscatel de Setúbal é, para mim, a melhor bebida alcoólica existente à face da terra. Pelo menos das que provei até hoje. Como sou um adepto deste estilo, estou "mal habituado" a beber coisas boas. Como tal, não conhecendo, estava meio a medo. Infundamentado! É mesmo muito bom. Caro, sem dúvida alguma, mas penso que justifica.




Adegamãe - Petit Verdot

Região: Lisboa
Ano: 2012
Tipo: Tinto
Castas: Petit Verdot
Preço: 8,00€

Comentários:
Quando vi a casta que era, fiquei com "as antenas no ar". Foi o primeiro vinho do stand que quis provar. Conforme suspeitava, é simplesmente genial. Para mim, o melhor vinho que bebi em todo o evento! Comprei duas (com uma negociação interessante com o vendedor consegui tirar 4€ ao total que iria pagar por estas duas mais a garrafa seguinte).




Adegamãe - Cabernet Sauvignon

Região: Lisboa
Ano: 2012
Tipo: Tinto
Castas: Cabernet Sauvignon
Preço: 8,00€

Comentários:
Não costumo ser um fã de mono-castas de Cabernet. Os que bebi até hoje têm tendência a serem demasiado irreverentes e vegetais. Talvéz por também não terem sido as melhores escolhas...
Este apresenta-se complexo, com a acidez necessária e absolutamente genial no nariz. Estou mesmo muito curioso de o por à prova na mesa.



Dory

Região: Lisboa
Ano: 2011
Tipo: Tinto
Castas:
Preço: OFERTA!

Comentários:
Ainda no stand da Adegamãe, depois do desconto que tive, ainda tive direito a uma garrafa de 375 de Dory de 2011. Este foi o ano em que este vinho recebeu 92 pontos pela Wine Enthusiast e que bebi quando foi lançado no mercado (antes da critica que indiquei). É muito bom e justifica-se a subida de preço eu teve dada a fama que ganhou e a qualidade que tem. Claro que como consumidor, preferia que tivesse mantido o preço mais baixo :)



Foram bastantes as provas que realizei nesta manhã. Gostaria de deixar a critica a todas as provas mas torna-se impossível. Não posso é deixar de falar da prova do vinho de Carcavelos!
Pela primeira vez (tal como o vinho de Colares), tive a oportunidade de experimentar um vinho de um género raro e por isso muito caro. É bom, bastante bom e apenas justifica o preço de cerca de 30€ por garrafa pela pequeníssima produção. Fora isso, penso que é caro demais.
Deste tipo, provei duas variedades diferentes:

2005 - Politicamente correto, doce, bom! Fantástico para aperitivo. É produzido numa parceria entre a Câmera Municipal de Oeiras e a Estação Agronómica de Oeiras. Vendido em garrafas de 375, a 14,50€ cada.

1991 - Sabor a madeira muito mais evidenciado, menos doçura na boca e mais travo a aguardente. Este é produzido por uma pequena quinta em Carcavelos (não fixei o nome) e é mais aconselhado para digestivo (no meu ponto de vista). 

Ambos foram servidos a uma temperatura pouco mais baixa do que a ambiente (diria que a cerca de 13/14 graus).


E foi esta a minha experiência... Sem dúvida alguma que é para repetir! O problema será escolher caso seja um evento maior. Se neste que tinha apenas 12 stands tive algumas dificuldades em escolher quais seriam as minhas compras, imagino num maior!

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Stats de Março

Chegado o final do primeiro mês da experiência, estava na altura de fazer o balanço do mês.
Importante referir que estão também incluidos alguns quilómetros feitos nas bicicletas do meu trabalho, durante as horas de almoço.


Mês anterior
Tempo: 0h0m
Distância: 0,0 Km
Ganho de altitude: 0m
Número de voltas: 0


Março 2015
Tempo: 4h24m
Distância: 68,2 Km
Ganho de altitude: 455m
Número de voltas: 15


Acumulado 2015:
Tempo: 4h24m
Distância: 68,2 Km
Ganho de altitude: 455m
Número de voltas: 15


Para primeiro mês, sinto-me bastante orgulhoso! Ainda há muito para percorrer mas é melhor que estar parado ;)

sábado, 23 de maio de 2015

Mercado do Vinho 2015 Cascais


Evento Facebook: https://www.facebook.com/events/917912651609795/

Lê-se o seguinte na página do evento:

Vinho, queijo e enchidos das várias regiões do país, são o mote para novo encontro no Mercado da Vila em Cascais! 
Do branco ao verde, do tinto ao rosé, são mais de cem referências de vinhos presentes no evento que decorrerá entre os dias 28 de Maio a 31 de Maio trazidas ate nós por produtores das várias regiões de norte a sul do País

Esperamos por si!


Decerto que darei uma "perninha" lá. Este tipo de iniciativas são sempre muito bem vindas. Principalmente quando se realizam perto de casa :)

A vertente financeira

Nesta altura considerava que estava a gastar mais do que tinha previsto. Sei que isto não é nada comparativamente a alguém que pratique esta modalidade com regularidade, mas budget é aqui a palavra chave.

Decidi fazer um mapa mental com as vantagens contra o investimento:

Prós:
O meu bem estar - Se há coisa que me faz sentir bem, é fazer exercício. Para além de me fechar no estudio a tocar, fazer exercício é a única coisa que me faz esquecer todo o stress e azafama do dia-a-dia. Nunca notaram o quão bem dormem depois de um dia em que fizeram exercício?

A minha saúde - Embora não tenha nenhum problema de saúde (sou abençoado nessa vertente) tenho a noção que o sedentarismo e a minha alimentação poderão ter repurcussões graves no meu futuro. Embora nunca seja tarde demais para fazermos exercício, estou com a idade em que me tenho de preocupar mais com isso. Afinal de contas, até aos 30 é que fazemos o corpo com que pretendemos viver o resto da vida...
Como se não foase razão suficiente, tenho dois detalhes adicionais para piorarem este fator:
Adoro comer e beber - Para mim não há nada melhor do que juntar-me com a familia e/ou amigos e fazer uma patuscada. Fui habituado a isso pelos meus pais, desde que nasci e não consigo passar sem isso.
Fumador - Sou fumador há bastantes anos e isso limita a minha capacidade respiratória bem como a minha resistência. Sim, deixar de fumar era a melhor solução tanto para a saúde como para a carteira. No entanto, já que não o deixo de fazer, enquanto estou a pedalar não fumo e melhoro tanto a resistência fisica como a respiratória.

Greves de transportes - Se há coisa que me tira do sério (MESMO!) são as greves recorrentes dos transportes públicos. Não vou explicar o porquê nem onde penso que podem ter razão (ou não) uma vez que não é esse o âmbito... Quem sabe um dia o faça :)
Quando o Metro não está a funcionar (nesta altura estamos a falar de uma vez por semana), tenho duas hipóteses: Vou de autocarro até ao Oriente, o que me leva cerca de uma hora, ou vou de carro de casa até Lisboa. Tento ao máximo evitar esta segunda hipótese. As razões são várias e hão de aparecer todas definidas algures no futuro. Para já vamos pensar apenas na razão budget! Levar o carro para Lisboa envolve portagens, gasóleo, parque mais caro, o meu tempo (saio de casa ás 7:00 para não apanhar trânsito e saio por volta das 20:30 pela mesma razão). Se formos a ver, o que deveria ser mais rápido, leva-me muito mais tempo.

Ambiente - Sei que não sou eu que vou acabar com a poluição mundial. Mas um oceano na sua essência é composto por gotas de água. Posso não fazer uma diferença como apenas um mas se me juntar a todos os outros que se preocupam, estou a fazer algo.

Mais um... - Existem movimentos pela utilização de bicicletas em ambiente urbano. Principalmente lutam a favor da criação de infra-estruturas seguras tanto para os ciclistas como para os veículos motorizados. Quantos mais andarmos pela cidade, maior será a nossa credibilidade. Afinal de contas, apenas se justificam certas obras se existirem utentes suficientes para elas...


Cons:

Desconforto - A primeira ida para lisboa tornou-se bastante desconfortável. Andar com uma mochila às costas, com portátil, almoço e todas as coisas normais que transportamos, foi mau para as minhas costas.
Outro fator é o chegar a pingar água ao escritório. E ir com a minha roupa de emprego não é o melhor para andar de bike...
Para o primeiro ponto, já tinha a resposta. O porta-bagagens para a Torah seria a solução. Quanto ao ficar coma roupa ensopada, tenho a sorte de trabalhar numa empresa que promove o desporto. Temos balneários onde se pode tomar um banho, abertos a qualquer hora. Bastava que tivesse uma muda de roupa  e a toalha na mochila.

Lugar para arrumar a bike - Mais uma vez, neste aspeto a minha empresa é um exemplo! Para além de termos 4 bikes que podemos usar sem qualquer tipo de custo, existem mais 10 lugares para as estacionar no parque. Assim, não me precisava de preocupar por deixa-la sem vigilância todo o dia. Aqui, o investimento estava seguro.

Tempo - Tive de avaliar o tempo que isto demorava. Embora tempo seja diferente de dinheiro, tempo acaba sempre por ser dinheiro. A ultima coisa que queria era perder mais tempo do que ja gastava.


Gastos atuais vs. gastos possíveis:
Os gastos atuais em casa, apenas em transportes (meus e da Pikena) são os seguintes:
- Parque de estacionamento para o carro: 3€ por dia. Total de 66€ por mês.
- Passe CP + Metro (meu): 69,55€
- Passe CP + ScottUrb (Pikena): 60€
- Gasóleo (média mês): 65€
- Viagens adicionais 2 vezes por semana para a Pós Graduação (Pikena): 30€

Depois de fazer umas contas simples, estamos a falar de mais ou menos 290€ por mês apenas em deslocações de/para trabalho/faculdade. Comecei a formular um plano a longo prazo e um a médio/curto prazo... No final ainda iria ficar a poupar dinheiro, mesmo com o investimento feito...

Planeamento versão 0.2


CSI! E não estou a falar da série... Estou a falar de Continuous Service Improvement Process. Isto foi algo que aprendi numa formação de ITIL e que é aplicado a serviços de manutenção IT... Mas é giro ver que se pode aplicar a quase tudo na vida. Neste caso, é a aplicação à evolução da Torah.
Quanto mais usamos algo, melhor conseguimos perceber como poderá ser melhorado. Nas duas primeiras voltas consegui compreender algumas falhas ou melhorias. Como louco que sou por projetos caseiros e melhoria continua, comecei a ver isto com outros olhos.
Voltei à "mesa de desenho"...

As falhas que tinha identificado como possíveis melhorias eram as seguintes:

Equipamento para a Torah:
  • Porta bagagens - A principal dificuldade que tive na primeira viagem em Lisboa foi a mochila. Tenho o hábito de levar o meu almoço de casa (para além de poupar bastante dinheiro ao fazê-lo, consigo controlar melhor o que como. Nunca fui fã de porta bagagens nas bicicletas mas optei por por o design de lado e por o conforto em primeiro lugar. As dores nas costas com que fiquei no primeiro dia era justificação suficiente!

    Escolha - Comprei um na Sport Zone, da marca Berg por 19,95. Infelizmente não está disponível via site para visualização.

  • Elásticos para porta bagagens - Teria de ter algo para prender a mochila no porta bagagens. Uns dias antes, reparei numa mota que tinha um capacete preso atrás com um género de malha elástica, com ganchos na ponta. Pareceu-me o ideal para mim.

    Escolha - Loja Chinesa. Consegui o que pretendia por 1,99€.
  • Guarda lamas - Ainda estávamos no inverno... Embora não tenha apanhado chuva em nenhuma das viagens até ao momento, as poças no caminho e a estrada molhada são terríveis para ficarmos todos sujos. Ainda para mais, a minha mochila iria ficar a servir de guarda lamas por estar por cima da roda de trás.

    Escolha - Decathlon. Mais uma vez optei por algo low cost mas que tivesse a funcionalidade pretendida. 6,95€ (LINK)
  • Pneus - Lembram-se de ter falado no estado dos pneus? Estavam maus. O de trás estava completamente careca. Aderência nunca é a mais, principalmente quando o piso está molhado. Mais uma vez, segurança em primeiro lugar. Em segundo, vem o facto de não querer ter um furo a meio da minha viagem uma vez que não costumo andar com nenhum kit de ferramentas (pelo menos por agora, poderá ser algo a equacionar no futuro.

    Escolha - Dois Hutchinson Rock adquiridos na Decathlon a 9,95 cada (LINK).


Equipamento para mim: Todo adquirido na Decathlon no total de 39,84€
  • Luvas - Das primeiras viagens vi logo que seria necessário. Bike e não usar luvas não é de todo uma combinação feliz...
  • Casaco impermeável - Motivado como estava, não seria a chuva que me iria parar. Afinal de contas, entre ir a pé e molhar-me (mesmo com o chapéu de chuva, com o vento que é praticamente uma constante em Cascais, este não ajuda muito) ou ir de bike, o resultado era quase o mesmo. No entanto, não podemos dizer que dá jeito usar gabardine e pedalar (acreditem que experimentei nas primeiras vezes).
  • Capacete - Safety first! Depois de todas as coisas que via (agora tomava mais atenção a tudo o que envolvesse bicicletas), pensei que tinha de ser. Além disso, quando quisesse fazer um passeio de BTT, seria obrigatório.
    Este foi a única compra em que decidi não ficar-me pelo básico e comprar algo melhor. adquiri um Bell Crossfire por ter mais entradas de ar e por ter o apoio para a parte de trás da cabeça tornando-se muito mais confortável em viagens maiores. 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

A primeira experiencia em Lisboa


Dia 12 de Março de 2015, 7:32 AM... Gravar atividade... (utilizadores do Strava vão compreender). Iniciava-se assim a minha primeira ida para o trabalho, sem usar o metro.

Tinha passado umas horas no dia anterior a analisar distâncias, rotas e como poderia levar a bicicleta no comboio.
Fiquei nessa altura a saber que é gratuito transportar a Bike em comboios da CP. Lembro-me de há uns anos atrás ser pago. Não faço ideia de quando passou a ser gratuito.

Relembro aqui o meu trajeto habitual de casa até ao trabalho (agora com tempos):

Eu - Tempo total médio 1:30
  1. Casa até à estação de comboios de carro (cerca de 2 km) - 5 min (mais o tempo de encontrar lugar, estacionar, andar até ao comboio)
  2. Comboio de Cascais até Lisboa - 40 min (máximo de 12 minutos entre comboios)
  3. Metro do Cais do Sodré até ao Oriente - 30 min
    1. Troca da linha verde para a linha vermelha na estação da Alameda  (as trocas entre linhas que podem ser demoradas)

A ideia era trocar o ponto 1 e o 3 pela Bike fazendo apenas a linha de Cascais completa de comboio.
Segundo o Google Maps, o percurso a realizar seria composto pelos cerca de 2 Km entre a minha casa e a estação mais 9 Km entre o Cais do Sodré e o Oriente.
Em termos de rotas, decidi usar o caminho mais curto que consiste em seguir à beira rio. Para melhorar, existe uma ciclovia desde Santa Apolónia até ao Oriente, o que facilitaria a minha tarefa.

No total, para um dia, estamos a falar de cerca de 22Km.
Sem qualquer tipo de preparação decidi fazer a experiência. Abaixo os meus resultados em Lisboa:

Ida:

Volta:


Depois de chegar a casa, estava com o bichinho... Não podia ficar por aqui... Queria passar a fazer isto mais vezes... Mas para isso, havia alterações e upgrades necessários. Altura de pensar na versão 0.2 da Torah...

Motivações...



Dei por mim nos transportes, ligado à net, a pesquisar a nova informação que me tinham passado... Comecei a analisar os prós e os contras de começar a pedalar em Lisboa...

O que me faltava? 
Qual era a distância?
Quanto tempo ia demorar?
A Torah estaria à altura do desafio?
Eu estaria à altura do desafio?
O quê que eu iria ganhar com isso?


A ideia ficou-me na cabeça... Além disso, nunca fui pessoa de fugir de um belo exercício.
Tinha chegado ao fim da linha. Era noite, estava frio, vento (muito!) e sabia tão bem que estivesse ali o carro para me meter nele e seguir ate casa, ao quentinho. Mas não. Em vez disso, pela primeira vez tinha a Torah à minha espera, no parque.
Fiz-me ao caminho. Embora sejam apenas dois (sim apenas dois!) km, demorei cerca de 15 minutos. Tenhamos em conta que é sempre a subir...
Custou-me bastante, principalmente tendo em conta que estava vestido à trabalho (não de fato mas próximo disso). Cheguei a casa, a suar em bica...
Passei pela casa dos meus pais (ao lado da minha), onde o meu pai me disse:
"Como foi essa primeira ida para o trabalho com a bike? Fico contente por teres conseguido! Agora deves é continuar e ir cada vez mais vezes e mais longe!"

O meu Pai, por ter muito tempo livre (desempregado) vai muitas vezes pedalar sozinho para a Serra de Sintra. Não é um expert mas um curioso. Tal como eu, a sua preferencia é BTT.

Depois de ter tido o apoio de um colega de trabalho, depois de ter conseguido chegar a casa na minha pequena odisseia e principalmente depois de ter visto o brilho nos olhos do meu Pai por finalmente ter decidido fazer algo de diferente, era tudo o que eu precisava...

Nessa altura decidi: "Tenho de levar a Torah para Lisboa um dia destes..."

A troca de ideias




Com um sentimento de que poderia sem qualquer problema fazer esta nova tarefa, segui o meu caminho para o trabalho, como habitual, de comboio e depois de metro até ao Oriente.

Pelo caminho comecei a enumerar as vantagens deste sistema. E pensei que teria a pessoa ideal para trocar ideias quando chegasse ao emprego.

No habitual encontro para o café matinal, partilhei a minha experiência com o P.C. Ele reparou no meu interesse e disse (ainda estou para perceber se foi por brincadeira ou não) que giro giro era trazer a bike até ao trabalho. 
Estamos a falar de uma pessoa que faz exercício regular, participa em eventos de bike e que está numa excelente forma física.
Eu, sou o inverso... Embora adore fazer desporto, o tempo é pouco. A mudança na rotina fez com que tivesse de sair da natação e os jogos de ténis (sou fraco e basicamente ando a correr atrás da bola) ainda não podiam começar devido à instabilidade do tempo. Estava "penrro", "enferrujado" e a precisar de me mexer...

Ele falou-me de vários movimentos que existem como o Bike 2 Work (sextas), os encontros da Massa Critica e até me adicionou a um grupo no Facebook sobre ciclismo urbano.
Trocamos diversas impressões sobre o assunto e ele disse que se juntaria à minha viagem a partir do Terreiro do Paço caso eu quisesse experimentar. Além disso, ele já tinha feito o trajecto em cerca de 30 minutos, com uma bike dobrável. Eu deveria conseguir fazer em menos tempo porque tinha uma MTB.

Comecei a pensar nisso… Afinal de contas, o que poderia correr mal?

O primeiro test drive...


Dia 9 de Março de 2015... Dia da primeira ida para a estação... Era a primeira vez desde que trabalho em Lisboa (e já lá vão mais de 4 anos e meio) em que usei a bike para fazer parte do caminho...

Preparei-me para sair mais cedo de casa, deixei a Torah pronta no dia anterior com os apetrechos no sitio.

Manhã seguinte, fiz-me à estrada. De minha casa até à estação, o caminho é praticamente todo a descer. Essa seria a parte simples. Quando voltasse no final do dia, seria mais complicado. Mas uma coisa de cada vez.

Eram 7:20 da manhã. A essa hora, em Março, por razões óbvias, está frio... MUITO! As minhas mãos, mesmo num caminho tão curto, ficaram geladas e praticamente não as sentia. Foi aí que percebi que umas luvas seriam uma ideia interessante e necessária.

O caminho, fiz a maior parte pela estrada. Estamos a falar de estradas com relativamente pouco tráfego. De qualquer forma, sempre estive habituado a andar de bike na minha zona. Quando chego ao centro de Cascais, para chegar à estação, tenho de atravessar duas vias com quatro faixas de rodagem. Nessa altura e dado os sentidos obrigatórios, decidi ir pelo passeio. É largo dando espaço suficiente para mim e para qualquer peão que pudesse aparecer.

Cheguei à estação em 8 minutos. Chamo a atenção que na primeira vez que fiz o trajeto, fiquei apenas a 3 minutos do tempo que demoro de carro.

Prendi a bicicleta no parque para o efeito que a estação tem e segui o meu caminho para o comboio, orgulhoso do meu feito!


Mal sabia eu que este dia teria um grande impacto na forma em que eu via a mobilidade...

quarta-feira, 20 de maio de 2015

O planeamento da versão 0.1


Sendo eu engenheiro informático de profissão, estou mais do que formatado (tinha de meter uma palavra NERD aqui no meio) a desenhar, planear, estimar, etc e tal, projetos. Como é um hábito chato da minha pessoa, aplico isso a tudo o que faço. Decidi partilha-lo com a minha cara metade... Ao fazê-lo, vimos logo um fator importantíssimo... Já vos disse que me caso em 2015? Nesta altura estávamos em Março de 2015... Budget seria sem dúvida alguma um grande problema. Toda e qualquer atividade que envolvesse dinheiro teria de ser bem pensada - Todos aqueles que já se casaram ou que estão nesse processo percebem perfeitamente do que estou a falar...

Tudo o que teria de adquirir teria de ser o mais low cost possível e não podia de todo comprar uma bicicleta nova nesta altura!

Análise do que era obrigatório obter:
  • Cadeados - Como iria deixar a bicicleta na estação de comboios e como a Torah tem saca-rápidos em ambas as rodas, teriam de ser dois.
  • Capa para selim - O banco tinha alguns "buracos" na esponja (da velhice e das condições de armazenamento). Para além disso, experiências anteriores ensinaram-me que as primeiras vezes que se anda, aparecem sempre umas dores incomodativas no rabiosque...
Solução: Decathlon! Comprei um kit de três cadeados (dos quais apenas uso dois) por um preço bastante acessível ver aqui. Preço - 4,95€
A capa para o selim, também foi das mais simples e "baratuchas" (esta). Preço - 5,95€

Tudo o resto, poderia ser comprado ao longo do tempo, sem grandes pressas. Como tal, optei por olhar para o E-Bay. Tudo demora a chegar, é um facto mas acaba por chegar.

Seguindo a lógica de planeamento, comecei a pensar no que era importante nesta fase. Relembro que estamos a falar de Março... Os dias são ainda pequenos e à hora que estava de regresso de Lisboa, jaá era noite. Tinha de arranjar luzes! Mas não queria umas luzes quaisquer... Teria de ser algo recarregável. Ainda as vi na Decathlon quando comprei o que indiquei acima mas estamos a falar de um kit que custava 20€ (recarregáveis via USB como eu pretendia). Pensei que encontraria mais barato...
Fora isso, sendo eu uma pessoa de gadgets, queria uma forma de registar o meu progresso mas não pretendia gastar dinheiro num computador de bicicleta... Mas existem as apps para o telemóvel! Mas ficava a faltar uma forma de o colocar no volante...

Encomendas feitas:
  • Luz frontal - Embora houvessem modelos mais baratos, decidi adquirir uma que possuísse um sistema de encaixe rápido para que a pudesse tirar sempre que deixasse a bike na estação (sabemos bem o país onde vivemos... algo deixado sozinho tem sempre tendência a desaparecer :/ ) LINK
    Preço - 5,52€




  • Luz traseira - Simples, prática e eficiente. Bonita? Nem por isso... Mas serve o propósito e mais uma vez é de encaixe simples. LINK
    Preço - 2,19€

  • Suporte para telemóvel - Para além do telemóvel, servem para prender seja o que for. Dado o preço, decidi encomendar 3, não fosse o material de fraca qualidade. LINK
    Preço - 2,15€ (preço unitário aproximado 0,72€)


Até ao momento, com as compras indicadas acima, tinha gasto 20,76€. Era uma questão de esperar que chegassem... Mas não ia esperar por isso para que fizesse a minha primeira ida até à estação...

A bike propriamente dita - Apresentação da Torah!

Cerca de um mês depois de termos alinhado a estratégia, estava na hora de ir buscar a bike. Conhecia o modelo e até já tinha andado nela uma vez (dois anos antes quando eu e a Pikena decidimos dar uma volta pela Serra de Sintra - Para o registo, ela odiou a experiência e disse que para voltarmos a andar, teria de ser numa ciclovia, o que não era propriamente a minha ideia de andar).
O que eu também sabia, é que estava parada desde essa altura, arrumada num armazém, sem qualquer tipo de proteção (apenas não levava com chuva).

Estava, digamos, a necessitar der atenção... Infelizmente, não tenho registo fotográfico desta altura (nem da maior parte das várias versões pela qual a bike já passou desde aí).

Portanto, hei-la:


NOTA - Esta não é a minha... Como indiquei, não tenho nenhuma foto dela "de origem" e encontrei esta foto via Google. A minha era exatamente igual quando a fui buscar. Agradeço ao senhor (ou senhora) que estava a vender uma algures no tempo e a foto ficou para sempre na net :)

O estado era basicamente mau... Suja, desafinada (tanto mudanças como travões), pneus vazios e careca (o de trás), já disse que estava muito suja? Dois anos sem ser mexida, dá nesse resultado...

Trouxe-a para casa e comecei o chato trabalho de a desmontar toda e pô-la em condições de fazer duas viagens por semana de 2km, duas vezes em cada um desses dias (ir e voltar de casa à estação de comboios de Cascais). Ora vamos a fazer contas para uns comparativos temporais:


Total por dia - 4Km (para os dias em que a iria usar)
Total por semana - 8Km
Total por mês - 32Km
Total por ano - 320Km (supondo que há um mês de férias e alguns dias em que "não apetece")


Este era o primeiro objetivo. Ok... menos mau, já tinha a bike (doravante vou referir-me a ela como Torah) e podia fazer os meus pequenos trajectos... Mas para isso, faltava-me ainda muita coisa...

Como tudo começou...


Como é que tudo isto começou... Acho que para isso tenho de começar pelo inicio...


Era uma vez... Bla bla bla...

...certo dia, estávamos nós no mês de Janeiro de 2015, recebemos um e-mail...

Era a confirmação da entrada na pós graduação da Pikena (também conhecida como a minha namorada, cara-metade, futura esposa, mulher da minha vida, etc e tal).

Vivemos juntos e temos apenas um carro que maioritariamente é conduzido por mim (ela não gosta de todo de conduzir embora o faça de forma impecável)...


A nossa rotina matinal, envolve os seguintes trajectos cuja primeira parte é igual para ambos:

Eu - Tempo total médio 1:30

  1. Casa até à estação de comboios de carro (cerca de 2 km)
  2. Comboio de Cascais até Lisboa
  3. Metro do Cais do Sodré até ao Oriente
    1. Troca da linha verde para a linha vermelha na estação da Alameda

Pikena - Tempo total médio 1:15
  1. Casa até à estação de comboios de carro (cerca de 2 km)
  2. Comboio de Cascais até Oeiras
  3. Autocarro da estação de Oeiras até S. Domingos de Rana

Dado que esta alteração teria impacto na nossa rotina diária em termos de horários e temos apenas um carro, uma solução teria de ser encontrada...

É certo que a distância entre a nossa casa e a estação de comboios não é muito grande... É totalmente verdade que somos comodistas e que poderíamos muito bem ir a pé todos os dias. Mas isso envolve perdermos cerca de 40 minutos por dia apenas em deslocações que se fazem em 5 minutos de carro. Dado que já temos tão pouco tempo para nós (um consultor SAP e uma educadora de infância não sabem propriamente o que são horários), esta hipótese não era viável. Para não falar do tempo acrescido que isso representava nas nossas deslocações entre casa <-> trabalho (mais ou menos 3horas por dia entre ida e volta).

Foi então que me lembrei:
"Tu não tens uma bicicleta em casa dos teus pais que não é usada? E se ficasses com o carro nos dias em que tens de entrar mais cedo e eu passasse a usar a bike de casa até à estação?"

E começou assim a minha nova odisseia...

So, it begins...

Primeiro post... O que deverá isto conter... Algo que explique o que é este blog...? Algo que explique como eu sou...?

Penso que seja isso... Então aqui vai:


Quem sou eu?
Nada mais do que um entusiasta de muitas coisas. E quando digo muitas, são muitas mesmo!
Sou natural de Cascais, onde vivo até hoje (com excepção dos três anos que estudei na terra do "Choco Frite"), amante de musica (sou DJ e produtor), curioso de vinhos (sou ainda um principiante com muito pouco conhecimento) e trabalho com computadores...
Tenho uma forma peculiar (não por isso decente) de me exprimir e escrever. Tenho tendência a fugir ao assunto e perder-me em linhas paralelas de raciocínio. Mau feitio está sempre presente mas nunca por isso pretendo ofender ninguém. Assim sendo, peço já desculpas por qualquer entrada "psicótica" que possa surgir...

Sou no mínimo uma pessoa estranha... Mas no fundo, quem não é?


O que pretendo fazer por aqui?
A conselho de um colega com quem tenho partilhado as minhas experiências sobre rodas (Obrigado P.C.!), estou aqui para deixar o registo daquilo que tem sido a minha mudança em estilo de vida desde que comecei a pedalar e entrei no mundo do ciclismo urbano. Sei que não estou sozinho e que mais pessoas estão (estiveram ou irão estar) no mesmo lugar que eu. Acho que é positivo partilhar a experiência porque a partilha de ideias (boas e más) é sempre bem-vinda!


Quais os meus objectivos?
Tantos mas tantos... Mas isso agora não interessa... Ao longo do tempo eles irão aparecendo :)
No inicio irei fazer alguma recuperação de histórico de como tudo começou, por onde passei, o que estou a fazer e onde pretendo chegar...


Porquê Vinhos sobre Rodas?
Como disse acima, sou um amante de vinhos e pretendo dar a conhecer a minha experiência no mundo das bicicletas... Achei por bem usar dois dos meus hobies no nome embora não pretenda falar apenas destes dois (o tempo dirá).
Curiosamente, o P.C. também partilha da mesma paixão por vinhos que eu tenho... Como tal, achei que seria uma ideia gira e como uma forma de agradecer a ideia.



DISCLAIMER:

Antes que me acusem de não estar em concordância com o novo acordo ortográfico, deixo BEM CLARO (!) que não o vou utilizar... Não pretendo por isto ser um "revoltadinho" ou algo do género mas simplesmente faz-me alguma impressão escrever de forma diferente da que aprendi... Quem sabe se numa próxima "encarnação" já o conseguirei fazer :)



Vê-mo-nos por aí...